Morreu dia 24 de janeiro, em São Paulo, aos 91 anos, o violonista Antônio Rago, autor de mais de 400 composições e um dos responsáveis pela introdução do violão elétrico no Brasil. O corpo dele foi cremado ontem, na Vila Alpina.
O músico estava internado desde novembro passado no hospital Iguatemi. O quadro inicial, de infecção pulmonar, agravou-se nos últimos dias.
Filho de italianos nascido na Bela Vista (centro), Rago começou a estudar violão aos 15 anos. Pouco depois, juntou-se ao regional (conjunto de música popular) de Armando Neves, o Armandinho, que se apresentava no rádio.
Ao longo dos anos, seus acordes acompanharam nomes como Silvio Caldas, Francisco Alves e Aracy de Almeida. Quando o regional perdeu força na capital, Rago passou a tocar em rádios de Santos.
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